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sexta-feira, 22 de março de 2013
MÁXIMAS - por Sir Artur Helps
MÁXIMAS - por Sir Artur Helps
Biografia - Sir Artur Helps, literato inglês, nasceu em Sreatham, a 10 de julho de 1813. Tomou grau em Cambridge, no Trinity College. Foi secretário particular do ministro da fazenda e do secretário da Irlanda; mais tarde foi empregado do Conselho Privado. Publicou: "Thoughts in the Cloister and the Crowd" (Pensamentos no Clautro e na Multidão), 1835; "Friends in Council" (Amigos em Conselho), 1847-1859; "The Claims of Labour" (Revindicações do Trabalho) , 1844; "The Conquerors of the New Word and their Bondsmen" (Os Conquistadores do Novo Mundo e seus Fiadores), 1855-1861; biografias de Las Casas, Colombo, Pizarro e Cortez; "Thoughts upon Government"(Pensamentos sobre o govêrno), 1872; "Realmah" 1869; " Talks about Animais and their Masters" (Conversas sobre Animais e seus Donos), 1873; "Social Pressure" (Pressão Social), 1875. Morreu em 7 de Março de 1875.
Suas máximas:
- Para grande parte da gente, é maior o passo do sublime ao ridículo, do que aquele que vai do confuso ao sublime, por falta dum conveniente ponto de comparação. Parecem-nos sempre as nuvens muito mais altas do que na verdade são, até ao momento em que as vemos repousar nos ombros das serras.
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- É difícil calcular-se o grau de estima que um homem tem pela intelectualidade de outro, só ao vê-los juntos. Quanta vêz não se escolhem as mais poderosas inteligências ou os mais finos espíritos, com aparente deferência, perante a vivacidade e energia da mera esperteza; assim Fausto, levado por um estrondoso sofisma, exclama: "Aquele que resolveu ter razão, e não tem senão a língua, há de fatalmente ter razão".
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- Os outros logo descobrem os pontos do nosso caráter que lhes dizem respeito; aqueles que diretamente nos interessam, esses deixam-no-los eles descobrir.
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- Não há razão alguma para vermos com persistente desagrado quem já tenha tido uma medíocre opínião do nosso valor; com efeito, nunca estamos tão seguros de inspirar uma estima duradoura, como quando alguém que nos julgára levianamente, reconhece emfim o seu erro, - se é que erro havia.
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- Amigo é aquele que se não ri, vendo-nos numa situação ridícula. Há quem contradiga esta afirmação, alegando que um homem que tenha a noção do ridículo, não pode deixar de achar graça, embora o seu amigo seja o objeto do ridículo. Não; - só é nosso amigo aquele que nos mostra simpatia e se não junta à multidão.
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